MEMORIAL REFLEXIVO

MEMORIAL REFLEXIVO

Estudar em serviço, a distancia, um curso sobre TIC’s e ainda online tornar-se complexo e requer muita persistência por parte de quem se dispõe a concluir com êxito. O curso Aprendendo e Ensinando com as TIC’s apresentou conteúdos importantes e relevantes, o desenvolver do curso conduz o cursista ao retorno aos estudos, requer muito o hábito de leitura e isso é muito significativo para a profissão de professor. Não é possível fazer uma listagem concreta do que se aprendeu com o referido curso, mas é possível destacar que muitos desses conteúdos eram novos e acrescentaram saberes fundamentais para o aprimoramento profissional. Como exemplo o uso do blog e o manuseio de vários programas na internet, o que antes apenas se “ouvia falar”, agora é uma realidade. Aprendi entre outras, a fazer uso do portal do professor que antes não era utilizado, descobrir que as aulas poderão ser mais próximas da vida cotidiana dos alunos quando se faz uso do acervo das diversas mídias disponíveis na internet e em outros locais. E aprendi muito mais.....

Mas como nem tudo na vida é florido como uma manhã de primavera, foram encontradas várias barreiras, digo desafios, que foram superados por meio de esforços e outras vezes pela ajuda mutua de vários colegas do curso. Faltou muitas vezes uma velocidade da rede - internet, pois o quantitativo elevado de acesso muitas vezes dificultou o andamento das atividades propostas.

Vejo a prática pedagógica como uma ação educativa, que deve estar sempre em movimento, portanto requer mudanças e inovações. Quando o curso proporcionou o uso de vídeos sobre o conteúdo trabalhado, as orientações para que seja feito o hiperlink dos assuntos, formando os hipertextos, dentre outras ações muito favoreceu as mudanças na pratica pedagógica. É óbvio que tudo não acontece num passe de mágica, mas já ajudou bastante, dando o ponta pé inicial. A aprendizagem por si mesma já provoca mudanças, quando esta é bem conduzida e utilizando recursos multimídias, tecnologias e outras, os resultados são sempre muito positivos.

Antes de iniciar o curso já tinha bastante intimidade com o uso das TIC’s, mas pode-se afirmar que o estudo ofereceu maiores oportunidades e ainda acrescentou melhorias significativas na utilização esses recursos na sala de aula.

Tocantinópolis, 23 de novembro de 2010.

Jucileide Gomes Barbosa Santos

Conceito de Currículo e TIC

Conceito de Currículo e TIC

Jucileide Gomes Barbosa Santos

            Embora a literatura educacional ao longo dos tempos apresenta uma diversidade de conceitos que tentam de alguma forma explicar ou esclarecer dúvida a respeito do conceito mais consistente sobre o currículo e após muitas leituras durante os anos de estudos, formação, e atuação pedagógica na Educação de maneira bastante peculiar currículo constitui-se da essência da Educação, de modo mais profundo: a alma do processo educativo, pois delineia o processo de ensinar e de aprender, aponta caminho, apresenta possibilidades de análise, reflexão e ação. É sem dúvida a espinha dorsal que ajuda a movimentar todas as ações educativas, escolares e pedagógicas de forma a contribuir com a formação integral do aluno, com a inserção do aluno, seja ele criança, jovem ou adulto no meio social como cidadão.

            O currículo não pode ser estático, ele tanto deve contribuir com a inserção na sociedade como também tem a tarefa de retratar a vida social para o ambiente educativo. Assim, as mudanças sociais assimiladas pela sociedade no que se refere à expansão do uso das Tecnologias em todos os aspectos da vida cotidiana retratam na formação educativa atual a necessidade de acompanhar o ritmo acelerado dos avanços tecnológicos. Já não se pode mais elaborar, propor um currículo educacional sem que esteja inserido nele a utilização de recursos ou instrumentos tecnológicos, tão pouco do uso das tecnologias da informação como forma de contribuir com a ampliação do acesso aos saberes a serem transmitidos ao longo do período de vigência do currículo. Desse modo, o uso da diversidade tecnológica disponível no meio educacional deve ser visto não somente com meio facilitador no desenvolvimento das atividades, dos projetos, das ações pedagógicas, deve ser encarado como instrumentos a serem também objetos de estudos, de acessibilidade, de inserção no meio social.

PENSANDO SOBRE POSSÍVEIS MUDANÇAS E CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS

Jucileide Gomes Barbosa Santos

  

A pratica pedagógica na nas de aulas com a ampliação do uso das tecnologias não tem como mais voltar ao passado, a moda do trivial: quadro, giz e aulas expositivas já não surte tanto efeitos positivos na grande maioria das aulas ministradas por nossos professores. Hoje nossos alunos de modo geral estão a todo o momento utilizando tecnologias em casa, na rua, nas brincadeiras, no comercio, enfim, na vida cotidiana, e as tecnologias também já estão presentes nas escolas, não com a mesma velocidade, mas já fazem bastante diferença. Assim a linguagem da informatização lança mão de recursos novos, a cada dia uma nova palavra surge na comunicação entre alunos, e os professores buscam atualizações. O ritmo é acelerado. Desse modo é possível repensar a prática pedagógica nas salas de aula, o que é ensinado, o que os alunos aprendem e como eles aprendem também precisa passar por mudanças profundas. A inserção das tecnologias surge não somente como instrumento de auxilio nas práticas pedagógicas, mas também remete um novo olhar no âmbito do processo de ensinar e de aprender. A interferência é muito maior do que podemos imaginar. Se antes somente o professor tinha o saber elaborado para transmitir aos alunos, somente ele conhecia os recursos e dominava o uso deles, somente ele preparava o material para trabalhar nas salas de aulas, atualmente os alunos pesquisam na internet o conteúdo trabalhado, busca novos saberes, amplia as informações sobre determinado assunto, leva para sala de aulas modelos de experiências vivenciadas por outros, enfim, as mudanças são bem mais profundas que imaginamos, o uso de recursos audiovisuais enriquecem ainda mais as aulas, os custos são bem mais acessíveis, os próprios alunos dominam muito mais rápido o uso e o manuseio dos instrumentos do que muitos professores. Mas cabe também aos professores ir mais longe, encontrar formas diferenciadas de trabalhar com seus alunos de modo que eles utilizam as tecnologias de forma consciente, potencializando seus saberes, sem deixar que as impurezas que surgem com as tecnologias os conduzem para caminhos não desejáveis.